Chefe
da delegacia da Polícia Federal do aeroporto de Guarulhos, Marcelo Ivo de
Camargo, de 40 anos, foi detido depois que o carro que dirigia atingiu e matou
um motociclista no último domingo (23) na Rodovia Raposo Tavares, em Sorocaba.
O veículo pertencia à PF e era liberado para uso do delegado. O teste do
bafômetro apontou que ele tinha 0,49 mg de álcool no sangue – o mínimo é de
0,05mg. O policial foi levado para o plantão da Polícia Civil e autuado por
homicídio culposo - sem intenção de matar. Em seguida, pagou fiança de R$ 2 mil
e foi liberado para responder ao processo em liberdade. O acidente aconteceu
às 6h30, no km 94 da rodovia, sentido interior. O vigilante Francisco Lopes da
Silva Neto, de 36 anos, seguia pela faixa esquerda da pista quando sua moto foi
atingida na traseira pelo automóvel Mercedes-Benz dirigido pelo delegado. O
impacto da colisão destruiu a moto e lançou o vigilante contra a defensa da
rodovia. Ele morreu na hora. O carro dirigido pelo policial, que é chefe
da Delegacia do Aeroporto de Guarulhos, teve a frente destruída, após bater na
mureta que divide as pistas. Carvalho concordou em fazer o teste do bafômetro
solicitado pelos policiais rodoviários que atendiam a ocorrência e o resultado
apontou 0,49 mg de álcool por litro de sangue. Ele foi levado ao plantão da
Polícia Civil e, como a dosagem superou o limite de 0,33 mg, ficou detido e foi
indiciado por homicídio culposo - sem intenção de matar. Por entender que o
delegado da PF não apresentava sinais aparentes de embriaguez, o delegado da
Polícia Civil Régis Campos Vieira o liberou para responder o processo em
liberdade, mediante o pagamento de fiança de R$ 2 mil. Carvalho consentiu
que fosse coletado sangue para testes clínicos de dosagem alcoólica. O policial
disse que dirigia em velocidade compatível com a pista e não viu o motociclista
a tempo de evitar o acidente. Ele negou que tivesse bebido. BN
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