Segundo
informações divulgadas pela Polícia Civil nesta quarta-feira (7), Elisângela
Almeida de Oliveira, responsável por matar envenenada mãe e filhas no distrito
de Nagé, cidade de Maragojipe, no recôncavo baiano, foi indiciada por homicídio
triplamente qualificado - por motivo torpe, dissimulação e uso de veneno.
De
acordo com o delegado Marcos Veloso, titular da cidade e responsável pelas investigações,
além do indiciamento, Elisângela também teve a prisão temporária convertida em
preventiva.
O
marido dela, Valci Boaventura Soares, também foi preso por suspeita de coagir
testemunhas para que não dessem depoimentos sobre o caso, mas ele não foi
indiciado e foi solto por falta de provas.
O
inquérito do caso foi remetido para o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que
decidirá se vai ou não oferecer denúncia à Justiça.
O
CASO
Adriane
Ribeiro Santos, de 23 anos, e as filhas Greisse Santos da Conceição, de 5 anos,
e Rute Santos da Conceição, de 2 anos, foram envenenadas com um inseticida de
uso agrícola. As três morreram em um intervalo de 15 dias. O único sobrevivente
da casa foi o marido de Adriane e pai das crianças, identificado como Jeferson Brandão.
Já
presa, em depoimento à polícia, Elisângela afirmou que envenenou mãe e filhas.
De acordo com a polícia, a acusada tinha interesse em Jeferson e, por conta
desse interesse, segundo a polícia, houve um desentendimento entre as duas, e
Elisângela resolveu envenenar Adriane e as filhas por vingança.
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