O PSD deu sinal verde para que o deputado estadual Adolfo
Menezes comece sua campanha pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia
(AL-BA)
O
partido bateu o martelo em torno do nome do parlamentar porque, como ele havia
sido pré-candidato ao cargo em 2016, já tem menor resistência dentro da Casa e
musculatura maior dentro da sigla para encabeçar a campanha.
Na época em que
tentou disputar o posto, Menezes tinha o apoio do ex-presidente Marcelo Nilo
(PSB). No entanto, Nilo resolveu concorrer a mais um mandato, fazendo o
parlamentar recuar por não conseguir consenso dentro da base aliada. Pelo PSD,
acabou disputando Angelo Coronel, que derrubou o ex-presidente.
Segundo informações
obtidas pelo Bahia Notícias, o desafio posto pelo partido para Menezes é viabilizar
sua candidatura. Ou seja, ele precisará mostrar capacidade de aglutinar apoios
e manter com a sigla a presidência da AL-BA. Outros nomes como o recém-eleito
deputado estadual Diego Coronel, filho do senador eleito Angelo Coronel, e a
deputada estadual Ivana Bastos chegaram a ser discutidos pelo PSD para a
disputa, mas o receio de que tivessem maior resistência da Casa fez com que a
legenda optasse por Menezes. A avaliação é que a quase candidatura anterior do
parlamentar vai facilitar as coisas para ele.
No entanto, caso o
deputado não consiga mostrar viabilidade na candidatura, um dos dois podem ser
instados a se inserir no processo.
Atualmente, as
candidaturas de Menezes e de Rosemberg Pinto (PT) são consideradas as mais
competitivas na corrida pela presidência da AL-BA. Com menos chances, mas
também no bojo está Nelson Leal (PP). Outro nome ventilado nos bastidores é o
de Alex Lima (PSB), mas o fato de ele estar em um partido com menor musculatura
política entre as agremiações que compõem a base do governador Rui Costa o
enfraquece.
Mais forte é a
possibilidade de Lima assumir a liderança do governo com a saída de Zé Neto
(PT) do posto, após o petista ter sido eleito deputado federal. Entretanto, de
acordo com o apurado pela reportagem, a liderança governista pode parar nas
mãos de Rosemberg, caso ele perca a eleição ou não consiga viabilizar a
candidatura pela presidência. O posto seria uma espécie de compensação para
ele. Bahia Noticias
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