A
Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), vinculada à Secretaria
da Saúde do Estado (Sesab), comemorou, nesta terça-feira (17), com palestras
para os pacientes, o Dia do Hemofílico. A data serve para trazer o tema para o
centro do debate e proporcionar esclarecimentos à população sobre essa doença,
que atinge 12 mil pessoas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.
De acordo com a coordenadora ambulatorial da Fundação Hemoba, Larissa Rocha, a
hemofilia é uma deficiência no sistema de coagulação, motivada por alteração
genética e hereditária, que provoca sangramentos aos pacientes, desde o seu
nascimento, por ausência de algum fator de coagulação do sangue.
A
médica explica ainda que existem dois tipos de hemofilia - Tipo A, que se
caracteriza pela deficiência de fator VIII, e tipo B, ausência de fator IX.
Além dessas classificações, a doença pode ser leve, moderada ou grave. Segundo
ela, ainda não há possibilidade de cura para a hemofilia, mas há tratamento. As
pessoas diagnosticadas com a doença devem procurar a Hemoba, na Ladeira do HGE,
na Vasco da Gama, em Salvador, e realizar o cadastro.
O tratamento segue com a aplicação do fator necessário para a coagulação. O
medicamento está disponível ao longo das 24 horas, todos os dias, na sede da
Hemoba. Para os pacientes que moram no interior, a fundação disponibiliza um
treinamento breve do manuseio e armazenamento do medicamento. Se houver
condições de manutenção, o remédio pode ser levado para casa, ou fica à
disposição na unidade de saúde da região.
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