Conciliado
por cinco juízes, o tribunal divulgou nesta sexta-feira(16), a sentença do
processo, que declara Apuron culpado de algumas das acusações de pedofilia às
quais respondia, e determinando o afastamento do arcebispo de suas funções.
"A
sentença permite eventual recurso. Em ausência de apelo, a sentença se torna
definitiva e efetiva. Em caso de apelo, as penas impostas são suspensas até
julgamento final", explicou um comunicado emitido pela Santa Sé.
As
denúncias de abusos sexuais cometidos por Apuron, de 72 anos, surgiram em 2014,
mas somente em 2016, com um relato de uma das vítimas, Roy Taitague
Quintanilla, elas ganharam força.
O
papa Francisco suspendeu o trabalho de Apuron na diocese de Agana, durante a
investigação das denúncias, e nomeou o bispo Savio Hon Tai-Fai para
substituí-lo.
Apuron sempre negou as acusações, mas religiosos que trabalhavam com ele
confessaram que o arcebispo agia nos bastidores para impedir as investigações.
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