A
Bonfinense e ex-primeira-dama da Paraíba Pâmela Bório derrubou um portão ao
invadir a granja do governador Ricardo Coutinho (PSB), na noite de quinta-feira
(22), segundo Boletim de Ocorrência registrado pelo policial militar que estava
de plantão no local. O advogado de Ricardo, Sheyner Asfora, informou que foi
registrada a queixa por dano ao patrimônio público.
A
jornalista postou em rede social que não conseguiu pegar o filho na residência
oficial do governador, em horário determinado. Pâmela confirmou à TV Cabo
Branco que derrubou o portão, mas que fez isso porque, ao entrar e não ver o
filho (na granja), ficou com medo de retaliações e acelerou o carro.
De
acordo com o boletim de ocorrência, Pâmela Bório chegou ao local buzinando
constantemente. O policial militar que estava de plantão, que registrou o BO,
teria sinalizado para a ex-primeira dama parar o veículo, mas ela não obedeceu
e avançou em direção ao portão, “abrindo-o e danificando o cadeado”. O policial
ainda conta que “ao sair do interior da granja com o veículo em alta
velocidade, bateu na pilastra”.
A
ex-primeira-dama estava em um evento político, em Campina Grande. Conforme
contou nas redes sociais, após o encontro, ela teria ido buscar o filho na
escolinha de futebol, mas foi informada que ele já teria ido para casa.
Imediatamente, procurou os auxiliares do governador e como não recebeu retorno,
foi até a Granja Santana para tentar buscar o filho no prazo limite.
Pâmela
explicou nas redes sociais que tem apenas as terças e quintas-feiras para estar
com o filho, até às 20h, com tolerância de mais uma hora.
Em
nota, o advogado Sheyner Asfora, que representa o governador Ricardo Coutinho,
informou que a ex-primeira dama, “dirigindo o seu próprio veículo, forçou e
quebrou o portão de acesso da Granja Santana, seguindo, dessa forma, para o
interior da residência sem qualquer autorização e colocando em risco a
segurança daquele ambiente governamental”.
De
acordo com o advogado do governador da Paraíba, o boletim de ocorrência foi
registrado e “será objeto de apuração/responsabilização – através de
processo-crime – a ser conduzida pelo Poder Judiciário paraibano”.
Fonte:
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário