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Parque Tecnológico da Bahia completa cinco anos em setembro com cases de
sucesso. São 23 empresas residentes e incubadas, seis instituições de pesquisa
e apoio do Sebrae. Com diversos negócios e pesquisas em desenvolvimento no
espaço do Tecnocentro, o aniversário do Parque é marcado por ainda mais
incentivo ao desenvolvimento científico, tecnológico e inovador nas áreas de
biotecnologia e saúde, tecnologia da inovação e comunicação, e energias e
engenharias.
Segundo o coordenador do Tecnocentro, Igor Galvão, o trabalho no Parque tende a
se expandir com novos empreendimentos e oportunidades. “Ainda este ano, vamos
lançar um novo edital para pelo menos mais 15 startups para a Áity Incubadora.
Temos o LabSolar já em fase de implantação, que é o primeiro laboratório do
Brasil de certificação de placas fotovoltaicas, além do LivingLab, o
‘laboratório vivo’, resultado de uma parceria da Ufba com o Instituto
Fraunhofer, da Alemanha, que vai testar tecnologias no conceito de cidades
inteligentes e deve ser inaugurado também até dezembro”, explica o coordenador.
Localizado em um área de 581 mil metros quadrados, o Parque Tecnológico
funciona com o Tecnocentro e possui lotes públicos e privados disponíveis para
empresas interessadas em se instalar no local. Espaço que cria o ecossistema
ideal para o desenvolvimento do potencial tecnológico que a Bahia possui.
Áity Incubadora
Na incubadora do Parque, já são 14 empreendimentos de setores como saúde,
tecnologia da informação e comunicação. É na Áity que empresas como a Sinergia
Games, que já desenvolve jogos para o mercado, conseguem chegar mais longe.
Para a sócia e diretora da Sinergia, Cristhyane Ribeiro, dividir o espaço com
outros negócios voltados para tecnologia amplia as oportunidades.
“Chegamos em 2014 e, a partir disso, recebemos uma série de assistências
diretas e indiretas que possibilitaram que desenvolvêssemos mais o negócio.
Diretamente foram consultorias de marketing, desenvolvimento de negócios e
planejamento estratégico, que enriqueceram nossa visão e como atuamos. Além
disso, indiretamente, o Parque fortalece as parcerias em função de estar aqui
no parque, formando uma rede de startups que colaboram entre si”, conta
Cristhyane.
Empresas residentes
Entre as nove empresas residentes de base tecnológica, estão empreendimentos
como a Maquin Soluções Inovadoras, responsável pelo aplicativo Vigilante, um
rede social para denúncia de problemas urbanos que está presente em diversos
estados brasileiros. Para o diretor de negócios da Maqhin, Rafael Câmara, foi
no Parque Tecnológico que o empreendimento encontrou o amadurecimento para os
negócios.
“Estamos aqui desde 2012, como empresa incubada. Há um ano, nos graduamos e
agora somos residentes. Sempre quisemos estar aqui pela própria marca do
Parque, que é muito forte, e manter essa relação. Nunca pensamos em sair daqui
pelo valor que essa marca agrega, além do networking que temos aqui com as
instituições de fomento, com o ecossistema inovador e empreendedor, e do apoio
que a Secti [Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação] traz para os
negócios, de conexão com as instituições governamentais”, destaca o diretor da
Maqhin.
Pesquisa
São seis instituições no setor de pesquisa, entre elas o Centro de Integração
de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) do Instituto Gonçalo Moniz, da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que desenvolve informações científicas para
políticas e ações na área da saúde, através de dados de mais de 100 milhões de
brasileiros, em uma base única.
Para a vice-coordenadora do Cidacs, Maria Yury Ichihara, o ambiente do Parque
favorece a produção de ciência. “Temos a tranquilidade de estar junto da
natureza, junto de outras áreas de desenvolvimento tecnológico, como, por
exemplo, a Fraunhofer, que trabalha junto com a Universidade Federal da Bahia,
e com a possibilidade de interagir com outras empresas que aqui estão
alocadas”, afirma a vice-coordenadora.
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