As
inscrições para o Selo UNICEF – Edição 2017-2020 foram prorrogadas
até o dia 31 de agosto. Esta é a 5ª edição para os municípios do Semiárido e
a 3ª edição para a Amazônia Legal Brasileira. Todos os 2.278
municípios das regiões ainda têm chance de participar da iniciativa do Fundo
das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) que estimula o incentivo a políticas
públicas para a garantia dos direitos das crianças e dos
adolescentes. Os documentos para a inscrição podem ser acessados em www.selounicef.org.br.
Nos
próximos quatros anos, os municípios inscritos deverão investir em ações
para melhorar a oferta e a qualidade de serviços de saúde, educação,
assistência social e participação, visando produzir impactos reais e positivos
na vida de crianças e adolescentes. O Selo UNICEF é uma certificação
internacional que tem o objetivo de mobilizar a sociedade, o poder público e
parceiros em reconhecimento aos avanços registrados a favor da infância e da
adolescência.
Quem pode se inscrever
Podem aderir ao Selo UNICEF os municípios localizados em
nove Estados do Semiárido (Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e nos nove Estados
que compõem a Amazônia (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso,
Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins).
Resultados da Edição 2013-2016
Redução da mortalidade infantil: De 2011 a 2014, a
taxa de mortalidade infantil caiu 5,2% no Brasil. Nos municípios certificados
pelo Selo UNICEF em 2016, a queda foi de 8,1% no Semiárido e 9,8% na
Amazônia. A queda se deve a um conjunto de medidas adotadas por esses
municípios, como o aumento do acesso ao pré-natal.
Acesso e permanência na escola: De 2012 a 2015, a taxa
de abandono no ensino fundamental caiu 34% entre os municípios certificados
pelo Selo no Semiárido e 18,9% entre os da Amazônia, enquanto no Brasil a
redução foi de 26% (de 2,4% para 1,7% no mesmo período).
Enfrentamento do trabalho infantil e da violência
sexual: No Semiárido, 491 municípios realizaram ações de informação e
comunicação de prevenção à violência sexual e 451 ao trabalho infantil. Na
Amazônia, 147 municípios realizaram campanhas de combate ao trabalho infantil e
134 realizaram projetos voltados ao atendimento de medidas socioeducativas em
meio aberto, incluindo capacitação de equipes e serviços de referência.
Participação social: Ao todo, 525 municípios
participantes do Semiárido criaram Núcleos de Cidadania dos Adolescentes
(NUCAs), envolvendo 11.500 meninos e meninas, que se tornaram mobilizadores de
outros adolescentes. Na Amazônia, foi criada a rede Juventude Unida pela Vida
na Amazônia (JUVA), que realizou quatro encontros regionais, mobilizando mais
de 10 mil crianças e adolescentes.
Plataforma dos Centros Urbanos
A Plataforma dos Centros Urbanos é uma iniciativa do UNICEF
que tem por objetivo contribuir para a redução das desigualdades nas grandes
cidades brasileiras, melhoria das condições de vida de crianças e adolescentes
que vivem nos centros urbanos brasileiros, especialmente daquelas que têm seus
direitos mais violados, por meio do impulso à redução das
desigualdades intramunicipais. A Plataforma dos Centros Urbanos
(PCU), edição 2013-2016, contou com a participação de 8 municípios, entre os
maiores do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, Fortaleza, São
Luis, Belém e Manaus. Na edição de 2017-2020, mais dois municípios participam:
Vitória e Recife.
Entre os principais resultados da PCU está o fortalecimento
da participação popular (quase 4 mil pessoas participaram dos Fóruns
Territoriais) em Manaus, Belém e São Luís, com forte envolvimento de
adolescentes. A PCU também contribuiu para a articulação de parcerias e
com o constante compartilhamento de metodologias inovadoras, em especial para o
fomento à participação de adolescentes, jovens e da população em geral.
Sobre o UNICEF – O Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF) promove os direitos e o bem-estar de cada criança em tudo o
que faz. Com seus parceiros, trabalha em 190 países e territórios para
transformar esse compromisso em ações concretas que beneficiem todas as
crianças, em qualquer parte do mundo, concentrando especialmente seus esforços
para chegar às crianças mais vulneráveis e excluídas.
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