Os
taxistas da capital já começaram a ser convocados - e têm prazo até dia 5 de
dezembro deste ano - para realizar a verificação anual obrigatória do
taxímetro, aparelho que faz o cálculo entre a distância percorrida e o valor da
corrida. Mais de 7.300 táxis devem ser submetidos a testes realizados pelo
Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), órgão vinculado à
Secretaria de Desenvolvimento do Estado (SDE) e delegado do Instituto Nacional
de metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) na Bahia, com um equipamento
usado exclusivamente pelo estado.
“A principal importância é o cidadão estar ciente de que ele vai pagar um preço
justo pela distância corrida. Não só o cidadão, como o taxista. A verificação é
feita pelo Ibametro para proteger o consumidor e também o dono do táxi, para
que ele não venha cobrar um preço injusto”, explica o diretor-geral do
Ibametro, Randerson Leal.
Caso
o taxímetro não esteja regulado, o valor da corrida pode ser cobrado a mais ou
a menos, causando prejuízos ao passageiro ou ao motorista. Foi o caso de Hebert
Cerqueira, que na verificação identificou estar o taxímetro registrando valores
menores que os estabelecidos. “É ótimo, né? Nem eu perco, nem fica demais para
o passageiro”, disse o taxista sobre a verificação anual.
Neste caso, o motorista terá que regular o aparelho e reagendar uma nova
verificação. Se tudo estiver adequado, ele recebe o novo lacre. Com Valdomiro
Silva, taxista há 25 anos, deu tudo certo. “Tem que ter ordem. Se não tiver
regulamento, não há nada a desenvolver. Hoje em dia, é preciso fazer a vistoria,
verificar como estão os táxis para ter a segurança para os passageiros”.
O não comparecimento sem justificativa gera penalidade. “A gente publica no
Diário Oficial do Estado um cronograma de verificações através do alvará.
Iniciamos no último dia 14, vamos até o dia 5 de dezembro. São feitas, em
média, cem verificações por dia. Caso o taxista não venha, ele vai ter que
apresentar justificativa plausível. Não sendo acatada pelo Ibametro, será
aplicada uma multa pecuniária e ele vai para o final da fila para fazer a
verificação do taxímetro”, enfatiza Leal.
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