O piloto do avião da LaMia que transportava a delegação da
Chapecoense com destino a Colômbia, Miguel Quiroga, tinha um mandado de prisão
por ter desertado da Força Aérea. De acordo com O Globo, a informação foi
passada pelo ministro boliviano da Defesa, Reymi Ferreira, nesta
segunda-feira (5). O piloto conduzia o avião que caiu e fez mais de
70 vítimas fatais e deixou seis sobreviventes. Segundo o ministro, os
pilotos militares assumem compromisso de, após formados, não se retirarem da
Força Aérea até cumprirem com os anos de serviço militar
previstos. Quiroga, 36 anos, recorreu à Justiça e evitou a prisão. Ele era
natural de Cobija e um dos sócios da Lamia. A viúva do piloto, Daniela
Pinto, disse em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, ter certeza de que o
marido fez de tudo para evitar a tragédia: “Eu entendo a dor de todas as
pessoas, mas meu marido nunca colocaria por vontade própria a vida [dele] e a
de outras pessoas em risco. Meu marido era um homem responsável, que amava o
que fazia. Ele não era uma pessoa má. Não era um assassino”.
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