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Ministério Público do Estado de São Paulo deflagrou mais uma fase da operação
Caça-Fantasmas, na manhã desta terça-feira (16). Foi pedida a prisão preventiva
do prefeito eleito de Osasco, o vereador Rogério Lins (PTN). Lins não foi
localizado na sua residência pela manhã porque, segundo a polícia, ele estaria
viajando. Outros onze vereadores da cidade foram presos. No total, foram
expedidos 15 mandados de prisão contra vereadores de Osasco.
A operação foi deflagrada em agosto de 2015 com o objetivo de desestruturar um
esquema de funcionários fantasmas e captação de dinheiro de parte do salário
dos assessores dos vereadores.
Desde o início da operação, 73 mandados de busca foram cumpridos. A denúncia
foi oferecida nesta semana contra 217 pessoas, entre vereadores, assessores e
fantasmas.
Mais de 200 pessoas foram afastadas de seus cargos cautelarmente pela Justiça,
a pedido do Ministério Público de São Paulo. Segundo estimativa do Grupo de Atuação
Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Osasco, coordenado pelo
promotor de Justiça Gustavo Albano, o esquema desviou R$ 21 milhões. Os detidos
estão sendo encaminhados ao 6º DP que fica na Campesina. (Com conteúdo Correio
Paulista)
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