A
companhia aérea boliviana LaMia anunciou que vai iniciar os trâmites perante a
seguradora para indenizar os sobreviventes e as famílias dos mortos na queda do
avião que levava a delegação da Chapecoense, no último dia 29 de novembro, na
cidade de La Unión, na Colômbia.
O
montante da indenização é de 165 mil dólares para cada vítima, segundo o
estabelecido no Acordo de Convênio Internacional sobre Aviação Civil. As
solicitações devem ser efetuadas nos escritórios da Lamia na cidade de Santa
Cruz de La Sierra. É preciso reunir os documentos dos falecidos e feridos
para dar entrada no processo. Ainda de acordo com o advogado da LaMia, Nestor
Higa, caso das vítimas de nacionalidade brasileira se requer a
"declarativa de herdeiros e atestado de óbito" traduzidos ao
castelhano e legalizados no consulado boliviano no Brasil.
Higa
pediu ainda para que o Ministério Público da Bolívia estorve os lacres de
segurança colocados nos escritórios da empresa para que os funcionários possam
atender os requerimentos. No total, 71 dos 77 passageiros morreram durante a
queda da aeronave. Estavam presentes do avião jogadores, membros da comissão
técnica, dirigentes, jornalistas e autoridades de Chapecó.
Sobreviventes
da tragédia, o lateral Alan Ruschel, o goleiro Follmann e o jornalista Rafael
Henzel já estão no Brasil sob cuidados médicos. O lateral Neto, último
sobrevivente resgatado, ainda está em situação grave, mas será trazido ao
Brasil nesta quinta-feira (15). Correio
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