“As medidas vão surtir efeito imediato para o abastecimento
de água da população”. A afirmação foi feita pelo governador Rui Costa após
reunião, nesta quarta-feira (25), com secretários de Estado com o objetivo de
formular um plano de ações emergenciais que será enviado ao governo federal o
mais breve possível. O encontro de hoje é um desdobramento da audiência
do governador com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, no último dia 19,
quando ficou definido que o governo federal financiará a execuções desses
projetos.
Rui determinou à sua equipe a sistematização de
ações de rápida execução, solicitação para extensão de redes de abastecimento,
cisternas, sistemas de água, dessalinizadores, carros-pipa para zona rural,
entre outras medidas. Atendendo a esta demanda, segundo o secretário da Casa
Civil, Bruno Dauster, durante a reunião desta quarta-feira foram apresentadas
todas as ações que precisam ser desenvolvidas em caráter emergencial. “O
governador analisou os projetos, a exequibilidade, e a partir daí consolidamos
a lista de obras emergenciais para enfrentar a seca não somente no entorno de
Sobradinho, mas em todo o semiárido”.
De acordo com o secretário da SIHS, Cássio
Peixoto, são ações transversais, laterais, simultâneas e objetivas, coordenadas
pela Casa Civil sob orientação do governador Rui Costa. “Nós já estamos
atendendo a cinco municípios à margem do Lago de Sobradinho, oferecendo
tubulação, bombeamento, kits de irrigação, de forma a amenizar esta situação
tão crítica. A ideia é atingir mais territórios de identidade e levar isso ao
governo federal para que possa ser entendido como a situação de emergência e
crítica que está sendo vivida na Bahia”.
A Bahia já
tem quase 150 municípios em situação de emergência por causa da seca, segundo o
secretário da SDR, Jerônimo Rodrigues. “Além das ações emergenciais, estamos em
fase de preparação de mais infraestrutura, já que a previsão de chuva não é tão
boa para o semiárido. O governador foi muito incisivo e defende a criação de
pontos de água permanentes. Vamos fazer um edital para garantir estes
recursos”, informou Rodrigues.
O
secretário da SDR diz também que a secretaria iniciou, por meio da CAR, uma
ação de ampliação de área de captação de água em barragens e com ações de
gestão de água, para que os sistemas simplificados possam ser gerenciados pelas
próprias comunidades, com tarifas sociais. “Vamos capacitar estas pessoas e
custear para que as centrais não deixem faltar água, principalmente nas
comunidades rurais”.
O detalhamento do plano da Bahia para a
convivência com o semiárido deve ser apresentado ao Ministério da Integração,
ainda este ano, para garantir os recursos para realização das ações.
ASCOM
Fotos: Mateus Pereira/GOVBA
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