A maior parte dos casos está
concentrada em Pernambuco (141 casos), seguido por Sergipe (49), Rio Grande do
Norte (22 e Paraíba (9)
Mais um Estado relata
aumento súbito de nascimentos de bebês com microcefalia. A Secretaria de Saúde
do Piauí informou na manhã desta sexta-feira (13) ter registrado nas
últimas três semanas 10 casos entre recém-nascidos e dois intrauterinos. Outros
quatro seguem em investigação. Com isso, sobe para 243 o número de notificações
da má-formação que, até hoje, era considerada um evento raro na pediatria.
Crianças
com o problema apresentam uma circunferência cefálica menor do que a média
e podem ter deficiência mental, motora, problemas de visão e audição. A maior
parte dos casos está concentrada em Pernambuco (141 casos), seguido por Sergipe
(49), Rio Grande do Norte (22 e Paraíba (9).
Em
todos esses Estados, o aumento do número de casos de microcefalia está muito
acima da média histórica. No Piauí, foram registrados durante todo o ano de
2013 quatro casos. No ano passado, foram seis casos. O Ministério da Saúde
decretou quarta-feira, 11, estado de emergência sanitária nacional.
A
decisão foi tomada baseando-se apenas nos dados de Pernambuco. Desde então, o
número de notificações subiu de 141 para 243. Até agora não são conhecidas as
causas do aumento do número de casos.
Investigações
preliminares indicam apenas que a maior parte das mães dos bebês com
malformação apresentaram, durante os primeiros meses de gestação, febre baixa,
coceira e vermelhidão. Os sintomas são semelhantes ao provocados pela infecção
por zika vírus, uma doença que chegou neste ano ao Brasil e que afetou
sobretudo Estados do Nordeste.
Técnicos
do Ministério da Saúde reconhecem que essa é a principal suspeita. Isso porque
o período de surto da doença, ocorrido no início do ano, coincide com o
provável período de infecção dos bebês. Há outras causas que estão sendo
investigadas.
Entre
elas, infecção durante a gestação por toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis e
herpes. No entanto, exames feitos até agora não indicam que grávidas ou bebês
tenham sido contaminados por esses agentes.
A
Secretaria de Saúde do Piauí anunciou que vai montar uma comissão para
investigação dos casos, preparar um plano de ação e um protocolo para
atendimento dos bebês. Em Pernambuco, o primeiro Estado a identificar um
aumento súbito de casos, o protocolo para diagnóstico foi lançado nesta semana.
Mais
um Estado relata aumento súbito de nascimentos de bebês com microcefalia. A
Secretaria de Saúde do Piauí informou na manhã desta sexta-feira (13) ter
registrado nas últimas três semanas 10 casos entre recém-nascidos e dois
intrauterinos. Outros quatro seguem em investigação. Com isso, sobe para 243 o
número de notificações da má-formação que, até hoje, era considerada um evento
raro na pediatria.
Crianças
com o problema apresentam uma circunferência cefálica menor do que a média e podem ter deficiência mental,
motora, problemas de visão e audição. A maior parte dos casos está concentrada
em Pernambuco (141 casos), seguido por Sergipe (49), Rio Grande do Norte (22 e
Paraíba (9).
Em
todos esses Estados, o aumento do número de casos de microcefalia está muito
acima da média histórica. No Piauí, foram registrados durante todo o ano de
2013 quatro casos. No ano passado, foram seis casos. O Ministério da Saúde
decretou quarta-feira, 11, estado de emergência sanitária nacional.
A
decisão foi tomada baseando-se apenas nos dados de Pernambuco. Desde então, o
número de notificações subiu de 141 para 243. Até agora não são conhecidas as
causas do aumento do número de casos.
Investigações
preliminares indicam apenas que a maior parte das mães dos bebês com
malformação apresentaram, durante os primeiros meses de gestação, febre baixa,
coceira e vermelhidão. Os sintomas são semelhantes ao provocados pela infecção
por zika vírus, uma doença que chegou neste ano ao Brasil e que afetou
sobretudo Estados do Nordeste.
Técnicos
do Ministério da Saúde reconhecem que essa é a principal suspeita. Isso porque
o período de surto da doença, ocorrido no início do ano, coincide com o
provável período de infecção dos bebês. Há outras causas que estão sendo
investigadas.
Entre
elas, infecção durante a gestação por toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis e
herpes. No entanto, exames feitos até agora não indicam que grávidas ou bebês
tenham sido contaminados por esses agentes.
A
Secretaria de Saúde do Piauí anunciou que vai montar uma comissão para
investigação dos casos, preparar um plano de ação e um protocolo para
atendimento dos bebês. Em Pernambuco, o primeiro Estado a identificar um
aumento súbito de casos, o protocolo para diagnóstico foi lançado nesta semana.
Correio24H
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