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sábado, 23 de setembro de 2017

Sesab promove ações de combate à sífilis congênita


Neste sábado (23), Dia Estadual de Combate à Sífilis Congênita, maternidades estaduais da capital e do interior vão realizar ações de conscientização, prevenção e testagem para o diagnóstico da sífilis em homens e mulheres. O secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, acompanhará as atividades no Hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, a partir das 9h, e na Maternidade Albert Sabin, em Salvador, às 10h30. 
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, surgem cerca de 12 milhões de novos casos de sífilis no mundo, sendo que a doença durante a gestação é responsável por 29% de óbitos perinatal, 11% de óbitos neonatais e 26% de natimortos. Transmitida sexualmente, a doença infecciosa tem tratamento e cura.
De acordo com o secretário, a sífilis congênita é uma doença de grande magnitude, transmitida durante a gestação, de uma mãe infectada para o feto. “É passível de diagnóstico e tratamento, mas caso não ocorra, pode causar abortamento, parto pré-termo, manifestações clínicas e/ou morte do recém-nascido”, explica o titular da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). 
De 2012 a 2017, a Bahia registrou mais de 5,5 mil novos casos de sífilis congênita. “A nossa meta é reduzir em 20% o número de novos casos até o fim de 2018 e eliminar todos os casos até 2021”, acrescenta Vilas-Boas. 
Meta
Na Bahia, este ano, até 5 de setembro, foram notificados 795 casos e cinco óbitos por sífilis congênita. Em 2016, durante todo o ano, foram registrados 1.798 casos com 13 óbitos. A meta inicial é reduzir em 20% a incidência da doença em menores de um ano até 2021. Com isso, a previsão é aumentar a cobertura da testagem durante o pré-natal em 80% até dezembro de 2021. 
Já referente ao tratamento, para este mesmo período, a estimativa é ampliar a cobertura das ações de profilaxia de transmissão vertical da sífilis em gestantes/parturientes e em crianças expostas, com a oferta de 80% de tratamento adequado de recém-nascidos com sífilis congênita. 
O trabalho tem que ser em conjunto entre Estado e municípios. Cabe aos municípios desenvolver ações efetivas para a administração da penicilina nas unidades da atenção básica; implementar ações de vigilância epidemiológica da sífilis, com destaque para sífilis em gestantes e da sífilis congênita, no município, em todos os níveis de atenção; notificar todos os casos de sífilis (adquirida, gestante e congênita); implantar/implementar a busca ativa de sífilis congênita em menores de dois anos, em hospitais, maternidades, dentre outros. 
Programação
Na capital, das 7h às 13h, o Iperba e as maternidades José Maria de Magalhães Netto, João Batista Caribé, Albert Sabin e Tsylla Balbino, bem como o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), terão uma programação especial neste sábado (22). Serão distribuídos preservativos, panfletos informativos, rodas de conversa, além da realização de testes rápidos para o diagnóstico de sífilis e, caso necessário, início imediato do tratamento. No interior, o Hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, e os hospitais Regional de Guanambi e Geral de Ipiaú promovem atividades similares.

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