O governador em exercício, deputado Nelson Leal, saudou nesta
terça-feira (14) o decreto papal que proclama Irmã Dulce como santa,
reconhecendo um segundo milagre atribuído à religiosa baiana. “A canonização de
Irmã Dulce enche de orgulho a todos os baianos, porque é o reconhecimento do
trabalho de uma vida inteira em favor dos mais pobres e dos mais humildes. Será
a primeira brasileira – nascida no Brasil – a virar santa. O decreto do Papa
Francisco confirma aquilo que nós sabemos há 70 anos, que é a santidade do
‘Anjo Bom da Bahia’, nossa Maria Rita Lopes de Sousa Brito”, celebrou Nelson
Leal.
O governador em exercício destacou que, além do simbolismo religioso, a
canonização de Irmã Dulce é uma forma de fortalecimento da obra social dela.
“Ela continua operando milagres todos os dias, salvando pessoas da pobreza e da
morte. Mesmo com a sua partida deste mundo, no dia 13 de março de 1992, aos 77
anos, milhares de pessoas ainda são assistidos com saúde e educação pelas suas
Obras Sociais, hoje sob o comando de sua sobrinha, Maria Rita”, destacou.
Irmã Dulce foi beatificada em maio de 2011, recebendo o título de
Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, tendo o dia 13 de agosto como data oficial da
celebração de sua festa litúrgica. O significado da data remete a 1933, quando
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nascida em 26 de maio de 1914, em
Salvador, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada
Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão (SE). Naquele mesmo ano, em 13 de
agosto, com 19 anos, ela recebeu o hábito e adotou, em homenagem à mãe, o nome
de Irmã Dulce.
Nelson Leal também relembrou a trajetória de Irmã Dulce. “Em 1949, ela
ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização de sua superiora,
com os primeiros 70 doentes. A iniciativa marca as raízes da criação das Obras
Sociais Irmã Dulce, instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de
saúde 100% SUS do país, com 4,6 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano”.
Foto: Divulgação
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