A
ampliação da oferta dos serviços de saúde à população de forma mais rápida é um
dos compromissos do Governo Estado. Para alcançar este objetivo, uma das
estratégias utilizadas é a implantação de novas policlínicas em diversas
regiões da Bahia.
De
acordo com o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, 12 policlínicas
estão em fase de construção. “Desse total, sete unidades serão entregues até o
final do primeiro semestre de 2019, tendo em vista que muitas dessas obras
caminham para a fase de conclusão”.
Para as sete policlínicas que serão entregues foram investidos mais de R$ 160
milhões. Os municípios que receberão as novas unidades de atendimento até junho
deste ano são: Jacobina, Paulo Afonso, Juazeiro, Senhor do Bonfim, Vitória
da Conquista, Itabuna e Simões Filho. Os outros quatro equipamentos que devem
entrar em funcionamento até o final do ano estão distribuídos entre Salvador,
com duas unidades, sendo uma em Escada e outra em Narandiba; Ribeira do Pombal,
São Francisco do Conde e Barreiras.
A
Bahia já conta com oito policlínicas regionais em funcionamento que atendem
cerca de 4 milhões de pessoas. O secretário destaca o resultado positivo do
serviço. “O índice de satisfação está próximo a 100%. Nós tivemos uma
dificuldade no início para a contratação de médicos especialistas, mas essa
questão já foi vencida. O processo de aprendizado evolui bastante e pretendemos
ter maior agilidade no processo de contratação das unidades que serão
inauguradas. Entregaremos com atendimento a todo vapor”, garante.
As
Policlínicas Regionais oferecem atendimento para até 18 especialidades
diferentes. Além disso, realizam diagnóstico por imagem, incluindo tomografia e
ressonância. Ainda segundo Fábio Vilas-Boas isso permite um ganho de eficiência,
pois facilita que os profissionais da atenção básica possam solicitar exames
mais completos, a exemplo de consultas com cardiologistas e
neurologistas.
Gestão
A
gestão das policlínicas é realizada em parceria entre Governo do Estado e os
municípios que integram os consórcios de cada uma das unidades. Os municípios
cobrem 60% dos custos de operação, sendo que o valor é dividido
proporcionalmente ao número de habitantes de cada um deles, e o Estado fica
responsável pelos 40% restantes.
O
atendimento ocorre por meio do encaminhamento das unidades de atenção básica
dos municípios. O transporte dos pacientes é realizado em micro-ônibus com
ar-condicionado.
Fotos:
Mateus Pereira/GOVBA
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