Atyla
Arruda Barbosa, de 20 anos, foi encontrada morta em Mongaguá, no litoral de São
Paulo. Um casal foi preso suspeito de ter cometido o crime. Eles são padrinhos
da menina. A morte foi motivada por causa de um seguro de vida da garota,
estimado em R$ 260 mil.
O
corpo de Atyla foi achado por equipes do Corpo de Bombeiros em uma praia do
município, com sinais de afogamento, em julho. Ele foi encaminhado ao Instituto
Médico Legal (IML) e, em paralelo, uma investigação foi aberta pela Polícia
Civil.
As
investigações apontam que a jovem morava fora da região e decidiu viver com os
supostos padrinhos, uma mulher de 41 anos e um homem, de 47, no primeiro
semestre, em busca de novas oportunidades. A madrinha, entretanto, era a única
beneficiária de um seguro feito para Atyla.
De
acordo com informações da polícia, a jovem foi propositalmente morta no mar,
pelo próprio padrinho, em meio a um denso nevoeiro, para que o casal pudesse
ficar com o valor da indenização, paga em caso de acidentes. Eles simularam que
a afilhada tivesse se afogado para encobrir, então, o homicídio.
Após
o pedido de prisão preventiva ser acatado pela Justiça, os policiais civis
detiveram os suspeitos na casa em que moravam, na cidade vizinha, em Itanhaém.
No local, segundo a SSP, foram achados vários documentos, livros e um punhal.
Os dois foram levados para a Delegacia Sede da cidade e, em seguida, para a
Cadeia Pública. O caso segue em investigação.
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