Os
PMs Edwilson Carvalho de Sena, Sebastião Leme Correia da Silva e Denésio
Rodrigues Filho vão enfrentar o Júri Popular. Eles são acusados, de acordo com
o Ministério Público, de prender e matar em 6 fevereiro de 1997, no antigo
Campo de Aviação, em Senhor do Bonfim, Nivaldo Ramos Silva.
O
Júri vai acontecer dia 20 de setembro, no Fórum da cidade de Juazeiro.
O
Júri que seria realizado em Senhor do Bonfim, em 5 de setembro de 2017, foi
cancelado após denúncias dos jurados, que relataram sofrer ameaças de parentes
dos acusados.
Dos
três PMs, somente Edwilson continua preso. Denésio será defendido pelo advogado
criminalista Dr Pedro Cordeiro.
Relembre
o caso:
Segundo
consta nos autos, o crime aconteceu no dia 06 de fevereiro de 1997, por volta
das 20h no Campo de aviação.
Na
época, ainda segundo a denúncia, os policiais Sebastião Leme Correia da Silva,
Denesio Rodrigues Filho e Edwilson Carvalho de Sena, teriam abordado na
Rua da Pipoca, Nivaldo Ramos da Silva, colocaram dentro da viatura e o levaram
para o campo de aviação, onde cada um teria sacado suas armas e atirado contra
o mesmo. Nivaldo acabou vindo a óbito.
Os
três policiais militares Edwilson Carvalho de Sena, Sebastião Leme Correia da
Silva e Denesio Rodrigues Filho, que seriam julgados pelo júri popular em
Senhor do Bonfim, acusados da morte de Nivaldo Ramos da Silva, fato registrado
em 1997, tiveram suas prisões decretadas pelo juiz da vara crime Dr. Teomar
Almeida. Os PMs seguiram para Salvador.
O
júri não aconteceu, e houve pedido de desaforamento para realização de novo
júri popular.
O
fato motivador das prisões dos acusados e pedido de mudança de local, aconteceu
após a comunicação de seis jurados que teriam informado ao juiz que
teriam sido “procurados” pelos acusados e familiares.
Os
PMs Denesio e Sebastião, estavam no Fórum no momento em que receberam a voz de
prisão, eles estavam em liberdade e aguardavam o resultado do júri.
Preso,
Edwilson foi comunicado da decisão judicial.
O
advogado de defesa do PM Sebastião Leme, Dr Marcus Rebouças, disse que ficou
surpreso com a decisão e que vai entrar com pedido de Habeas Corpus, para
liberar seu cliente.
Marcus
Rebouças foi contrário a mudança de cidade para a realização de novo júri.
O
advogado declarou ainda que seu cliente, jamais ameaçaria ninguém e que se
trata de um cidadão de bem.
O
advogado Dr Pedro Cordeiro, assumiu a defesa do PM Edwilson Sena.
Para
os familiares da vítima, ficou claro que os acusados cometeram o crime.
Blog
do Walterley Kuhin
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