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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Policiais militares são presos por praticar crimes de extorsão em Salvador


Quatro policiais militares foram presos suspeitos de integrar uma quadrilha envolvida em extorsões em Salvador. As investigações foram feitas pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) da Polícia Civil e resultou ainda na prisão d um comerciante e um mototaxista, também integrantes da quadrilha.  A operação foi realizada nesta quarta-feira (28), mas o resultado só foi divulgado nesta quinta-feira (29) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O comerciante e o mototaxista atuavam como informantes. Dentre os policiais, os três eram soldados e um estava na reserva. Lúcio Ferreira de Jesus, de 35 anos, atua nas Rondas Especiais (Rondesp/Central); Maurício Santos Santana, de 34 anos, é da 39ª Companhia Independente da PM (CIPM/Boca do Rio) e Clovis de Miranda Silva na 23ª CIPM/Tancredo Neves. O soldado Danilo Pereira da Silva, de 30 anos, já está na reserva.
Os suspeitos foram presos em diferentes pontos da cidade e levados para a sede da Polícia Civil. Em seguida, encaminhados para o Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas. A Polícia Militar afirmou, por meio de nota, que não aceita comportamento de policiais que “não honram a farda que vestem e reafirma o compromisso institucional de proteger e servir à população”.
O comerciante Clemílson Meira Santos, de 25 anos, e o mototaxista José Vitor Pires de Novaes, 29, estão detidos na carceragem das delegacias de Repressão e Furtos e Roubos (DRFR), na Baixa do Fiscal, e Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), nas dependências do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
A polícia informou que foram apreendidas com a quadrilha cinco armas, munições para vários calibres, R$ 4 mil, uma motocicleta, dois carros do modelo Gol, placas, registros do Detran, coletes antibalísticos, balaclavas, fardas das Forças Armadas, bonés, facas, celulares, algemas e roupas.
A quadrilha atuava se apresentando como policiais civis, apesar de serem militares, para um público alvo: familiares de traficantes sequestrados em troca de pagamento de resgate ou pessoas com problemas com a Justiça. Os bandidos exigiam pagamentos em dinheiro ou bens, como carros e motocicletas, para manter as pessoas longe de problemas com a polícia.
De acordo com a polícia, a quadrilha agia com “muita violência.

Varela Noticias

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