Quatro policiais militares foram presos suspeitos de
integrar uma quadrilha envolvida em extorsões em Salvador. As investigações
foram feitas pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) da
Polícia Civil e resultou ainda na prisão d um comerciante e um
mototaxista, também integrantes da quadrilha. A operação foi realizada
nesta quarta-feira (28), mas o resultado só foi divulgado nesta quinta-feira
(29) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O comerciante e o mototaxista
atuavam como informantes. Dentre os policiais, os três eram soldados e um
estava na reserva. Lúcio Ferreira de Jesus, de 35 anos, atua nas Rondas
Especiais (Rondesp/Central); Maurício Santos Santana, de 34 anos, é da 39ª
Companhia Independente da PM (CIPM/Boca do Rio) e Clovis de Miranda Silva na
23ª CIPM/Tancredo Neves. O soldado Danilo Pereira da Silva, de 30 anos, já está
na reserva.
Os suspeitos foram presos em
diferentes pontos da cidade e levados para a sede da Polícia Civil. Em
seguida, encaminhados para o Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas. A Polícia
Militar afirmou, por meio de nota, que não aceita comportamento de
policiais que “não honram a farda que vestem e reafirma o compromisso
institucional de proteger e servir à população”.
O comerciante Clemílson Meira Santos,
de 25 anos, e o mototaxista José Vitor Pires de Novaes, 29, estão
detidos na carceragem das delegacias de Repressão e Furtos e Roubos
(DRFR), na Baixa do Fiscal, e Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV),
nas dependências do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
A polícia informou que foram
apreendidas com a quadrilha cinco armas, munições para vários calibres, R$ 4
mil, uma motocicleta, dois carros do modelo Gol, placas, registros do Detran,
coletes antibalísticos, balaclavas, fardas das Forças Armadas, bonés, facas,
celulares, algemas e roupas.
A quadrilha atuava se apresentando
como policiais civis, apesar de serem militares, para um público alvo:
familiares de traficantes sequestrados em troca de pagamento de resgate ou
pessoas com problemas com a Justiça. Os bandidos exigiam pagamentos em dinheiro
ou bens, como carros e motocicletas, para manter as pessoas longe de problemas
com a polícia.
De acordo com a polícia, a
quadrilha agia com “muita violência.
Varela
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