Um
garoto de 11 anos, que teve 31 agulhas inseridas no corpo pelo ex-padrastro
Roberto Carlos Magalhães, após nove anos ainda convive com quatro agulhas no
corpo.
O caso aconteceu em
Ibotirama, no oeste da Bahia, e ganhou repercussão no mundo inteiro. O garoto
na época deu entrada no hospital chorando e sentindo muitas dores, quando tinha
2 anos e 7 meses. Sem diagnóstico evidente, os médicos pediram uma radiografia
e encontraram as agulhas espalhadas pelo corpo do menino.
Maria Souza Santos, mãe
do garoto, que acompanhou todo o sofrimento do filho, está aliviada de ver o
menino tão cheio de saúde.
"Isso é um sonho,
ver meu filho amparado, indo para a escola, brincando com o irmão, com os
amiguinhos. Porque eu pensava naquilo que ele estava passando, que meu filho ia
se acabar naquela hora por causa de mãos de gente ordinária, que não tem
coração", disse emocionada.
Em 2014, cinco anos
após o crime, Roberto foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão, por
tentativa de homicídio triplamente qualificado.
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