Uma mulher de 24 anos, apresentou-se ontem à
polícia de Barreiras e confessou ter matado a filha recém-nascida. O caso já
estava sendo investigado pela polícia local desde maio deste ano.
A mulher contou à polícia que após chegar da
maternidade, enrolou a criança em um lençol, pôs o bebê no guarda-roupa e saiu
de casa por três dias.
Ao retornar e constatar que a menina estava morta,
a jovem esquartejou o corpo, queimou as partes e lançou algumas no vaso
sanitário.
A Polícia informou que na época do desaparecimento
da criança, a jovem foi diagnosticada com depressão pós-parto.
"Com algumas informações que a família passou,
e também do celular dela que eles nos entregaram, a gente começou a checar as
pessoas que eram próximas dela. Mas todas as provas que nós seguimos não deram
em nada. Eram falsas. Ela dizia que tinha dado um bebê a tal pessoa, aí a gente
encontrava essa pessoa e nada. Nada disso foi comprovado “, disse o delegado
José Romero que investigava o caso.
A polícia começou a desconfiar da versão da mãe,
que alegou ter doado o bebê, após encontrar restos de ossos humanos e uma
panela queimada, na casa da jovem.
Após a confissão a mulher teve material de DNA
colhido para verificar se os ossos encontrados são da criança desaparecida.
Confirmada a identidade da criança a mãe poderá ser enquadrada no crime de
infanticídio - que é quando a mãe mata a criança ainda na barriga, ou logo após
o nascimento -, ou homicídio qualificado.
A jovem que confessou o crime está fazendo
tratamento psicológico no estado de Goiás e não foi presa.
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