Segundo
informações levantadas por nosso portal, uma funcionária da Câmara de
Vereadores do município de Caém foi formalmente acusada ter desviado
aproximadamente R$ 57.000,00 do poder Legislativo Caenense. A funcionária, que
ocupava o cargo de Controladora interna, teria se utilizado da função para
realizar desvios do recolhimento da GEFIP, contribuição ao Instituto Nacional
de Seguridade Social, INSS dos edis, durante o período de janeiro a julho
de 2017. O desfalque foi descoberto recentemente pela empresa de contabilidade
que presta serviço a Câmara, e o caso de imediato comunicado ao presidente da
Casa, o edil Silmar Matos. Segundo levantamento feito pelo
nosso portal de notícias, a funcionária, de prenome Jaqueline, foi contratada
por indicação do seu cunhado, o vereador Gildo, ex-presidente da Câmara, e
trabalhava no Poder Legislativo desde a gestão passada.
O caso já foi registrado na Polícia Civil, que investiga também a informação
que a mesma funcionária teria sacado cheques da Câmara de Vereadores com assinaturas
falsificadas. Os cheques seriam em valores correspondente a várias diárias que
são pagas aos edis quando estes viajam a serviço do Legislativo. As diárias
falsas teriam sido criadas pela funcionária para justificar as despesas.
Em um primeiro contato com o presidente da Câmara de Caém, vereador Silmar,
este confirmou a situação e disse na oportunidade que o Legislativo fazia o
levantamento dos detalhes do ocorrido, que já havia comunicado a situação ao
TCM e registrado queixa na Polícia Civil . Afirmou também que a funcionária já
tinha sido afastada do cargo. Sobre os cheques sacados o presidente afirmou que
realmente foram detectados a compensação de alguns cheques que não estavam no
agendamento da administração da casa, mas não citou valores e disse, à época em
que falamos com o vereador, que esta situação ainda estava sendo apurada. O
presidente da Câmara se prontificou a dar mais detalhes das investigações em um
contato futuro, no entanto, nas semanas seguintes tentamos sem sucesso falar
com o edil várias vezes. Nossas ligações não foram atendidas. Como se trata de
desvio de verbas federais, é provável que a Polícia Federal assuma as
investigações.
Fonte: Bahia Acontece
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