Da
Redação
Portal
Ponto Novo
Um
episódio lamentável aconteceu neste domingo (03) no Hospital Nossa Senhora de
Fátima, em Ponto Novo. Uma mãe levou seu filho de apenas dois anos para o
hospital na tentativa de que ele fosse atendido pela médica de plantão. Segundo
ela, a criança estava com febre e outros sintomas do zika vírus, mas a
enfermeira tratou logo de dispensá-los, alegando que a médica não estava
atendendo casos simples, e que se ela quisesse poderia aguardar para que,
chegando um caso mais grave, a profissional atendesse também a criança.
Inconformada
com a situação, a mãe desabafou no Facebook:
"A
saúde de Ponto Novo ta um lixo, acabo de sair do hospital com meu filho de dois
anos sem atendimento, ele ta com febre e sintomas de zica virus e simplesmente
a enfermeira diz que a medica não atende casos simples, ou eu ia pra casa com
meu filho com febre ou aguardava chegar um caso grave pra entrar junto. Eu acho
isso um absurdo, desde quando uma criança com febre e ainda com sintoma de zica
virus é um caso simples, esses profissionais precisam rever os seus conceitos
de medicina, medico não pode se recusar a atender qualquer paciente seja qual
for o caso, acorda Ponto Novo."
O
desabafo provocou reações negativas e comentários de apoio à mãe.
O
Hospital Nossa Senhora de Fátima parece ser o único na região com regras tão
absurdas. Uma outra, diz respeito ao não atendimento, principalmente nos finais
de semana, às pessoas que residem em bairros atendidos pelos Postos de Saúde.
Como esses não abrem nos finais de semana e feriados, se o paciente precisar de
atendimento médico, só conseguirá se o problema for grave, e se conseguir
convencer uma enfermeira numa triagem. Só então será encaminhado para o médico
de plantão. A bela fachada e as reformas inauguradas em fevereiro do ano passado
escondem situações vexatórias, como essa.
Infelizmente,
não se vê nenhuma tentativa de fazer com que a saúde seja referência. Não se
consegue compreender certas atitudes que em nada ajudam à população. Porque um
médico plantonista não quer atender casos menos graves? Qual critério uma
enfermeira usa para separar um caso grave de um menos grave? E se numa dessas
atitudes o paciente vem a óbito? Saúde deveria ser algo sério aqui e em todo
lugar do Brasil, mas...
Com
a palavra, a secretaria de saúde de Ponto Novo.
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