O
que era uma celebração de formatura na noite desta quinta-feira, 10 de
dezembro, se transformou em tragédia quando o professor Sandro Romilton e sua
esposa Lúcia, os dois de Juazeiro, tomaram conhecimento que sua filha de apenas
7 anos, fora barbaramente assassinada numa das dependências do tradicional
colégio petrolinense, Maria Auxiliadora.
De
acordo com informações colhidas entre familiares, a garotinha Beatriz Angélica
Mota, brincava normalmente com outras crianças durante o evento de formatura
quando os pais perceberam sua ausência momentânea e passaram a procurá-la. O
corpo da criança foi encontrado minutos depois já sem os sinais vitais e com
várias perfurações de arma branca.
Um
clima de desespero tomou conta de todos e os pais, em estado de choque,
receberam apoio médico, de familiares e amigos que começaram a chegar ao
local. A polícia civil e militar de Pernambuco iniciou diligências no
local para tentar encontrar alguma pista, mas até o fechamento desta matéria
ainda não tinham anunciado nenhuma linha de investigação. O corpo da
garotinha foi encaminhado ao IML.
A
delegada responsável pelo caso Sara Machado concedeu entrevista ao G1 Petrolina
quando pediu a colaboração da comunidade para chegar ao autor do crime.
“Aproveitamos para fazer um apelo às pessoas que estavam participando do
evento, que, porventura, tenham feito gravações de aparelho celular,
fotografias e todos os meios de gravação digital, que procurem a Delegacia de
Homicídio para que possam ajudar a chegar o mais rápido possível à prisão desse
criminoso. Estaremos com uma equipe de prontidão para analisar essas imagens e
esses aparelhos não ficarão apreendidos”, disse a delegada.
Sobre
os boatos divulgados nas redes sociais, Sara Machado não confirma a procedência
das informações. “Já chegou ao conhecimento dessa delegacia de que fotografias
de pessoas estão circulando em redes sociais como autoras do crime. Essas
fotografias são falsas. Não foram divulgadas pela Polícia Civil. Inclusive, a
polícia vai investigar quem está divulgando, de maneira equivocada e
precipitada, as imagens, até porque a polícia não tem nenhum nome do possível
autor do crime”, revelou.
O
colégio possui sensor de movimento, o que impossibilita que o suspeito tenha
pulado o muro, já que o alarme não foi disparado. A polícia trabalha com a
possibilidade de que o suspeito tenha entrado pela porta principal, que dava
acesso à quadra. Câmeras de segurança do colégio, de estabelecimentos
comerciais próximos e da equipe contratada para fazer a filmagem do evento já
foram solicitadas.
Blog do Geraldo José
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