Mais
de 2 mil aparelhos celulares foram apreendidos nos presídios cearenses nos últimos
22 dias, quando chefes de facção ordenaram uma série de ataques que ocorre no
estado desde 2 de janeiro. O estado tem sofrido vários ataques desde o início
do mês. Ao todo foram 2.300 celulares.
Todos
os aparelhos foram apreendidos por agentes penitenciários. De acordo com a
Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), também foram recolhidas das
unidades aparelhos de televisão e materiais ilícitos, como armas brancas.
Ao
todo, foram 232 ataques contra ônibus, carros, prédios públicos, prefeituras e
comércios em 50 dos 184 municípios cearenses. As ações começaram em Fortaleza e
se espalharam para a Região Metropolitana e diversas cidades do interior.
Os
policiais identificaram, após operações, que as ordens para os ataques saiu de
dentro das unidades prisionais. "Uns toca fogo na prefeitura, uns toca
fogo nas coisa lá dos policial, tá ligado?", diz uma das mensagens.
Por
esse motivo, a SAP reforçou a vistoria das cadeias visando interromper a
comunicação e a troca de informações entre detentos e criminosos fora da
prisão. Outra ação da pasta é a desativação de 84 unidades prisionais em todo o
Ceará. Há ainda a possibilidade de fechamento de outras cadeias públicas.
Segundo
o G1, mais de 2.500 presos foram realocados em outras prisões. Outros 39 presos,
considerados de alta periculosidade, foram transferidos para presídios
federais. Os agentes federais que trabalhavam nas unidades fechadas serão
redistribuídos para dar suporte a todo o sistema penitenciário. (Radar da BAhia)
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